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Psicoterapia

psicoterapia individual consiste no estabelecimento de uma relação empática entre a criança e/ou jovem e o psicoterapeuta.

Numa primeira fase, a criança e/ou jovem imaturo para expressar as suas angústias, os seus medos, as suas alegrias, coisas boas e más, precisa de um intermediário entre ele e o psicoterapeuta.

Este intermediário pode ser o desenho, jogos com plasticina, jogos com todo o tipo de bonecos, nomeadamente uma família que pode ser representada de vários modos: directamente, sendo uma família humana ou animal ou, mais indirectamente, através dos jogos com ambulâncias (representante materna), carros de bombeiros (representante paterna) e carros de polícias que constituem a chamada internalização das normas parentais/sociais. No vocabulário psicoterapêutico, designa-se por resolução do complexo de Édipo, que interfere directamente, entre outras, com o rendimento escolar da criança.

Surge por volta dos 5/6 anos e se não devidamente resolvido pode gerar uma amálgama de emoções que impedem a criança de se concentrar na escola, dito de outro modo, é preciso desentupir o presente das coisas do passado para que o futuro possa chegar. E, para isso, é preciso atendermos à lição da árvore, que deixa cair as folhas para que quando a primavera chegar possa voltar a dar flor e frutos.

Com a resolução do Complexo de Édipo a criança adquire limites e, aos poucos, vai crescendo e transitando para a aquisição de uma capacidade conceptual maior, que passa a incluir o acesso à metáfora, à parábola, etc. À medida que este processo evolui, a criança vai precisando cada vez menos do “intermediário” e vai acedendo cada vez mais ao simbólico o que lhe permite expressar os seus sentimentos através da palavra.

Uma das consequências do não acesso ao simbólico, manifesta-se na dificuldade de aprendizagem da matemática, porque esta exige um nível conceptual adequado do desenvolvimento psíquico que a criança não atinge facilmente.


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Grupos Psicoterapêuticos

Psicodrama

O Psicodrama consiste numa técnica psicoterapêutica individual realizada em grupo, em que é fundamental a delimitação física daquilo a que chamamos o palco (rectângulo com 2,5m por 2m2) centrado, em volta do qual se encontram os participantes: pacientes – jovens de ambos os sexos, cujo limite máximo são 10 participantes; e 2 psicodramatistas (1 director de grupo e 1 ego auxiliar).


É no palco que se desenrola toda a acção – psicodramatização - que consiste num exercício/jogo em que participa o grupo ou apenas uma parte do grupo ou ainda o chamado protagonista individual. Este exercício/jogo é proposto pelo director do grupo e tem como objectivo que o jovem consiga expor e partilhar naquele palco os conflitos, as angústias e as incertezas vividas num palco interior – “o palco da mente”.


O psicodrama surge como uma terapia com fortes indicações para os jovens, uma vez que, como se sabe, é na adolescência que o grupo e a necessidade do grupo é mais notória. No psicodrama trabalha-se toda a dinâmica inerente ao funcionamento do grupo (o líder, o bode expiatório, a submissão ao líder, a revolta, etc.) bem como os medos, as fugas (para a frente e para trás), as inibições e os sonhos de cada um. Na idade das metamorfoses, internas e externas, é bom “sentir a borboleta a sair do casulo”.



Grupo de Pintura


O grupo de pintura é um grupo unisexual, constituído por dois terapeutas que representam, no espaço terapêutico, as figuras materna e paterna, e por um máximo de 5 crianças, com idades compreendidas entre os 8 anos e os 11 anos. É uma terapia semanal, com a duração de 1h cada sessão.


As crianças entram na sala, sentam-se à frente dos terapeutas para falarem do que lhes apetecer, usualmente do que consideraram mais importante durante a semana. O espaço terapêutico é constituído por uma mesa onde se misturam as tintas utilizadas nos desenhos que são afixados nos placards que estão colocados nas paredes. Cada criança coloca a folha do desenho no local que quiser. Comentam o seu desenho e o das outras crianças. De notar que cada elemento do grupo, ao longo do tempo, ocupa o seu espaço (lugar definido) e que, geralmente, na ausência do líder há uma remodelação do espaço para ocuparem esse espaço ou para o deixarem livre.


Os terapeutas interpretam os desenhos e a dinâmica do grupo, em si, o seu funcionamento como um todo.


Indicações: As crianças estão num período de latência. O grupo de pintura prepara as crianças para as mudanças que estão para chegar, a nível psíquico, tornando-as menos assustadoras, transformando “monstros” em “bonecos” com os quais podem brincar através do pensamento.


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Brincadeira Livre


O grupo de brincadeiras livre é constituído por dois terapeutas que representam, no espaço, terapêutico, as figuras maternal e paterna, e por um máximo de 5 crianças, com idades compreendidas entre os 5/6 e os 9/10 anos. É uma terapia semanal, com a duração de 1h cada sessão.


O grupo é unisexual, o que facilita a abordagem de problemáticas, entre os elementos do grupo, como a sexualidade, a rivalidade, a gressividade e todos os factores ligados à dinâmica de grupos, nomeadamente, a emergência do líder.


O espaço terapêutico é uma sala de, aproximadamente, 14m2. Tem 5 armários com lençóis de vários tamanhos e cores, sacos de areia, 20 cubos e 3 paralelepípedos.


As crianças entram na sala, sentam-se à frente dos terapeutas para falarem do que lhes apetecer, usualmente do que consideram importante durante a semana. Esta é a chamada fase de aquecimento. Depois podem brincar à vontade, com o material que quiserem e trabalharem em grupo ou individualmente, tendencialmente em grupo.


Durante a brincadeira fazem emergir situações relacionadas com o nascimento, nomeadamente “a toca” (construção com cubos), ou de um período mais avançado de separação/individuação, quando constituem barreiras (construção com cubos) para que os terapeutas não os vejam. De seguida são convidados a comentarem o que fizeram e o que os outros fizeram. Os terapeutas interpretarão o desempenho individual e a acção do grupo, em cada sessão.


Indicações e contra-indicações: é necessário que as crianças tenham atingido a capacidade de integrar o que lhes é dito pelos terapeutas. Este grupo constitui uma oportunidade para que as crianças introvertidas, voltadas para o seu mundo, entrem em contacto com o mundo externo, no designado processo de socialização e também para as crianças com as mais variadas problemáticas neuróticas. Trabalha-se no grupo, nomeadamente, o facto de deixarem de dormir com a mãe, os ciúmes com os irmãos, a rivalidade paterna e maternal...

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