Áreas de Intervenção

Áreas de Actuação

Explore as nossas variadas áreas de actuação disponíveis.

  • Apoio Psicopedagógico

    A psicopedagogia é uma área directamente relacionada à das aprendizagens escolares, no seu percurso normal ou com dificuldades.


    Saber como o aluno aprende e constrói o seu conhecimento, bem como compreender as dimensões das relações com a escola pode contribuir para o esclarecimento dos processos de aprendizagem e informar como superar dificuldades quanto ao rendimento escolar. Este é influenciado por uma multiplicidade de variáveis, tais como aspectos afectivos e cognitivos dos alunos e aspectos relacionados ao funcionamento da instituição escolar.


    Propomo-nos intervir em crianças com:

    • Problemas emocionais
    • Problemas cognitivos
    • Dificuldades de aprendizagem
    • Dislexia
    • Disgrafia
    • Disortografia
    • Discalculia
    • Etc.

    Os objectivos básicos da intervenção psicopedagógica são obviamente, o desaparecimento do sintoma e a possibilidade do sujeito aprender normalmente ou, pelo menos, ao nível mais alto que as suas condições orgânicas, constitucionais e pessoais lhe permitam.

  • Dança Terapia

    Será a dança uma forma de terapia? Será que ela nos ajuda a encontrar formas de libertação? Quem está disposto a reencontrar o seu corpo, sem medo das suas sensações, quem realmente não tem medo de exteriorizar os seus sentimentos, quem acha que o seu corpo pode ser um veículo de experiências e vivências partilhadas com os outros corpos e com o espaço envolvente, nada tem a temer ou seja pode continuar a experimentar o corpo sem limites, tornando-o ilimitado, pode dançar, encontrar-se com o seu passado, com os seus medos e fantasmas e expressá-los através do movimento.


    Um simples estalar dos dedos, uma inclinação da cabeça, um simples olhar, um pequeno passo, enfim qualquer movimento pode desencadear uma série de movimentos invisíveis compostos por pequenas partículas que se espalham no espaço exterior que o alteram e o transformam. Parece magia, pois algo de inexplicável acontece para quem observa e sente todo esse desenvolvimento. A dança é detentora de um poder mágico, cura, questiona, liberta e atormenta com as suas verdades. Ela é divina.


    Efthimios Angelakis,

    Mestre em Estética e Arte Performativa

  • Orientação Escolar e Vocacional

    No momento em que concluem o 9ºano, os alunos integrados no Sistema de Ensino Português, confrontam-se pela 1º vez com a necessidade de serem eles próprios a tomar decisões de grande relevância no que diz respeito ao seu futuro pessoal e escolar.


    Por volta dos 15 anos de idade são assim chamados a optar e fazem-no no decorrer do período da adolescência, com todas as dúvidas e mudanças internas que este período acarreta. Nesta etapa do desenvolvimento humano, os jovens procuram conciliar o abandono da infância com a iminente entrada na vida adulta, definem-se, ganham uma nova e emergente consciência de si e questionam-se, obtendo respostas que lhes proporcionam auto-conhecimento e os ajudam a estruturar-se em termos da construção da sua identidade.


    O próprio desenvolvimento vocacional deve ser entendido no âmbito mais lato da construção dessa identidade. Ao questionar-se sobre quem é, sobre quem quer ser, ou sobre as actividades profissionais que espera vir a desempenhar, o jovem está a reorganizar informação, a conferir-lhe um sentido e, consequentemente, a construir um sentimento de coerência identitária.


    A necessidade de viver o período da adolescência com serenidade e tempo para crescer é de tal ordem, que a própria sociedade concede aos jovens aquilo que Erickson designou de “moratória psico-social” – período de espera ao longo do qual é suposto envolverem-se em actividades de exploração e experimentação que lhes permitam conhecer-se e conhecer actividades que pretendem vir a desempenhar profissionalmente no futuro. É neste contexto que a orientação escolar e vocacional pode constituir-se como uma mais valia em termos do desenvolvimento vocacional de qualquer jovem.

  • Drama Terapia

    O corpo e a mente, o gesto e as palavras, aquilo que a máscara esconde e o que mostra. Parece-me extremamente importante olhar para o corpo e para a mente e tentar percebê-los, decifrá-los e explicá-los. Pensar o que os faz mover , o que os bloqueia, o que os leva a movimentar e o que os leva a renunciar ao movimento, o que faz com que se sintam extasiados e o que inibe o êxtase, o que faz com que se sintam eróticos ou completamente assexuados.


    Não é possível encontrar respostas sobre as questões que surgem, sem antes reflectir de uma forma profunda e sincera sobre o corpo e a mente e as suas contradições e paradoxos. O drama tem um papel fundamental nesse processo. O corpo começa no interior arcaico que está enraizado na nossa memória genética e não termina, não tem fim. O corpo e a mente prolongam-se, correm em diversas direcções, diluem-se longe da pele que funciona não como uma fronteira entre o mundo interior e o exterior mas como um lugar de partida para viagens longínquas.


    Mestre  Efthimios

  • Terapia Familiar

    A Terapia Familiar nasce da ideia de que o trabalho terapêutico com as famílias permite ir além das questões individuais, auxiliando o grupo familiar a reorganizar-se perante os problemas. A sua força assenta no enorme potencial do grupo para o crescimento colectivo.


    De facto, quando um ou mais elementos de uma família estão em sofrimento podemos afirmar que toda a família também o está. Nestes momentos, é possível encontrar muitas vezes bloqueios no crescimento da família. As crises podem surgir por diversos motivos, quer seja pela dificuldade em encontrar novos recursos para lidar com as diferentes etapas na vida da família, como é o caso do inicio de uma vida de casal, o nascimento dos filhos, a ida destes para a escola, a adolescência e o momento em que saem de casa. Ou, noutros momentos, quando a família se depara com situações mais difíceis e inesperadas, como doenças de índole física ou mental, dependências, acidentes, mortes, desemprego e todas as situações que constituam uma mudança súbita e para a qual a família não está preparada.


    Nestas fases mais sensíveis, podem então instalar-se dificuldades de comunicação e possíveis ataques aos laços relacionais que, em situações de evolução desfavorável, aumentam a vulnerabilidade da família ao longo do tempo e levam à instalação de padrões de comunicação menos funcionais.


    Porém, quando a família não está a conseguir ultrapassar as crises de modo favorável uma ajuda externa pode fazer toda a diferença. A terapia familiar ao utilizar os recursos únicos de cada família pode auxiliar no reencontro de capacidades através de uma redefinição do problema, da clarificação da comunicação e no estabelecimento de respostas alternativas que transformem este difícil momento numa oportunidade para a mudança.


    Joana G. Fernandes

    Terapeuta Familiar

  • Autismo-Terapia de Mediação pela Água

    Nesta terapia, para tratamento do autismo, a água serve de mediadora entre a criança e o terapeuta, podendo ser utilizada como meio de ligação.


    Numa piscina, havendo imersão e um contacto corpo a corpo da criança com o terapeuta; numa banheira onde é colocada a criança e onde é trabalhada a regressão e a constituição de um continente-pele; ou ainda, o “pataugeoire” onde não existe uma imersão total do corpo, mas um conjunto de jogos com água em frente a um espelho – a criança pode lançar água em jacto, ou outros jogos em que o adulto pode participar.


    A terapia de mediação com a água torna-se indicada na medida em que é um meio ao qual a criança adere facilmente e que favorece a regressão – retorno à vida uterina. O adulto está lá para permitir a simbolização, dando um sentido à experiência. O objectivo não é a interpretação da transferência, mas sim falar sobre o que é sentido, no sentido dos jogos, das emoções, da capacidade de pensar… Por outro lado, os momentos de despir, secar e voltar a vestir são muito ricos em material de comunicação, em crianças muitas vezes sem linguagem relacional, apenas corporal e regressiva.


    Através deste tipo de terapia, a criança vai esboçando uma organização do espaço, do correr do tempo, do dentro e do fora, do continente e do conteúdo, do “eu pele” – os envelopes corporais (pele, roupa, meio) do oral alimentar e do oral fonatório, do estádio do espelho, do seco e do molhado, do quente e do frio… . Além disso, tem a vantagem de que as manifestações agressivas e destrutivas sejam, deste modo, mais facilmente trabalhadas, visto que são dirigidas à água e não ao corpo do terapeuta.


    Outra terapia de mediação corporal utilizando a água é designada por Pack. Nesta terapia são introduzidas toalhas que envolvem a criança, para permitir-lhe aceder à noção de “pele”, de continente, do quente e do frio. Esta terapia é efectuada com a presença da mãe junto da criança e de um técnico especializado, de modo a favorecer a reciprocidade de trocas entre a mãe e a criança e a procura de novas fontes de prazer. As técnicas de mediação com a água são “continentes para poder vir a pensar os pensamentos”.

  • Terapia da Fala

    O Terapeuta da Fala é o profissional responsável pela prevenção, avaliação, tratamento e estudo científico da comunicação humana e das perturbações com ela relacionadas.


    Neste contexto a comunicação humana engloba todos os processos associados à compreensão e à produção da linguagem oral e escrita, bem como as formas adequadas de comunicação não verbal.


    A intervenção do Terapeuta da Fala incide sobre um vasto leque de patologias relacionadas com as áreas da comunicação, linguagem, fala e deglutição.


    A sua prática aplica-se a utentes de qualquer idade, desenvolvendo-se frequentemente em interacção com outros especialistas, como Médicos Pediatras, Otorrinolaringologistas, Neurologistas, Psicólogos e outros Terapeutas. Na sua intervenção com crianças, um dos principais objectivos do TF é ajudar a descobrir o prazer de comunicar e falar. Quando a comunicação se encontra perturbada, o principal objectivo da intervenção é auxiliar as crianças para que as suas dificuldades sejam ultrapassadas, tornando-as, desta forma, comunicadoras mais eficazes.


    Para aprender ou melhorar o acto de comunicar é necessário um ambiente estimulante e rico em experiências. É neste contexto que o apoio de todas as pessoas que se relacionam com a criança é fundamental. Deste modo, o TF deve actuar sempre em estreita cooperação com as famílias e outros elementos integrantes (professores, educadores, técnicos,…) da vida da criança, promovendo a sua integração no seio familiar e na comunidade.

  • Pedopsiquiatria

    Áreas de intervenção da Pedospiquiatria

    Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA)


    • Perturbações alimentares (anorexia, bulimia)
    • Problemas de socialização
    • Depressão
    • Ansiedade
    • Crises/ataques de pânico
    • Fobias
    • Comportamentos obsessivos e compulsivos
    • Perturbações do espectro autista
    • Problemas controlo esfincteriano (noturno e diurno)
    • Problemas do sono
  • Psicomotricidade


    “Pensar o corpo para o corpo poder sentir, sentir o corpo para o corpo poder pensar.”

     


    A Psicomotricidade é uma reeducação ou terapia por mediação corporal, ou seja, uma terapia que tem o corpo e o movimento, como o seu principal veículo terapêutico.


    Através de experiências que os colocam em acção, e encarando o ser humano numa perspectiva holística, procura-se proporcionar à criança um espaço propício ao desenvolvimento de competências psicomotoras, cognitivas, psicolinguísticas e sócio-emocionais, em casos onde a capacidade de adaptação está comprometida, devido a problemas de maturação, desenvolvimento, aprendizagem e comportamento.


    Tendo em conta que o corpo e o pensamento vivem em estreita relação e que todo o movimento tem uma expressão no cérebro, pretende-se, através da Psicomotricidade, contribuir para uma melhoria na sua capacidade de recepção, integração, processamento, planificação e expressão da informação.  


    A Psicomotricidade, baseando-se numa intervenção através do movimento e à qual é conferido um carácter lúdico, vai encorajar a criança a estar mais aberta à experiência, permitindo-lhe receber e absorver mais informação sensorial e aumentar o seu envolvimento na aprendizagem.


    O enriquecimento das possibilidades da criança, constrói-se através do movimento e na sua relação com os objectos e com o mundo que a rodeia. Isto, aliado à valorização da intencionalidade e à consciencialização da acção, vai permitir a elaboração da função perceptiva e da função simbólica que estão na base da linguagem. Ao explorar todas as formas de expressão possíveis: motora, gráfica, verbal, sonora, plástica,…, a intervenção psicomotora procura facilitar e favorecer este processo.


    A criança, percepciona os objectos e as relações espaciais, através e em relação com o seu corpo, sendo este o ponto de referência para percepcionar as proporções externas do mundo. Este surge, igualmente, como um veículo expressivo para diferentes estados de espírito e emoções, na medida em que ao movimento, estão também associados sentimentos. As actividades que o envolvem, permitem explorá-los, de forma construtiva e satisfatória.


    A Psicomotricidade, procura rentabilizar e promover o potencial de desenvolvimento e aprendizagem do ser humano, bem como a sua capacidade de adaptação.

  • Arte Terapia-Musicoterapia

    Aprender a conhecer-se, aprender a comunicar consigo e com os outros/as, estimular o desenvolvimento pessoal e social, é o objetivo deste grupo terapêutico. Para isso, para além da palavra e de uma abordagem psicanalítica, utilizaremos também a arte como um meio privilegiado de expressão. Através da arte, da música, do movimento, do desenho e do conto, conseguimos expressar sentimentos e organizar pensamentos de uma forma que às vezes não conseguimos fazer através das palavras, permitindo assim maiores resultados nos nossos objetivos de desenvolvimento pessoal e terapêutico. 

  • Avaliação Psicológica


    A clínica infantil sempre exigiu instrumentos de avaliação que permitam a compreensão do ser humano no seu todo indissociável o que implica relacionar diferentes funções: intelectuais, psíquicas e relacionais.


    Articular aspectos tão distintos como o insucesso escolar e problemática emocional é tarefa complexa, por isso a Lápsis procura através da avaliação psicológica a compreensão da criança na sua singularidade: seus recursos psicológicos e áreas mais perturbadas porque o conhecimento dos primeiros, pela psicoterapeuta, revela-se um auxilio único na dinâmica terapêutica e o trabalho elaborado, conhecendo as áreas mais perturbadas, permite um afunilamento em profundidade visando diminuir o sofrimento psíquico, elaborar aspectos desarmónicos da personalidade e trabalhar dimensões perturbadas.


    A avaliação psicológica é, então, o processo que antecede a compreensão da dinâmica psicológica da criança ou adolescente, permitindo o estabelecimento de um diagnóstico e/ou uma intervenção terapêutica. O que é aparente é ilusório. É o que está por detrás da aparência que a avaliação psicológica procura descobrir.


    Compreendido o objectivo da avaliação psicológica, tentemos a compreensão dos diferentes testes usados em crianças e adolescentes. Estes podem dividir-se em três grandes grupos:


    • Testes visando a compreensão da área cognitiva e permitindo conhecer áreas desenvolvidas e áreas a desenvolver. Destes a Lápsis privilegia a WISC e as Matrizes Progressivas de Raven.
    • Para aceder ao dinamismo psíquico e relacional o Rorschach, CAT e TAT representam instrumentos indispensáveis e de valor inquestionável. Trata-se de testes projectivos e temáticos que estudam discurso, estrutura (se possível), conflitualidades, mecanismos de defesa e fantasmas. A relação do sujeito consigo mesmo, com o outro e com o meio estão aqui contidos.
    • Finalmente, temos as provas gráficas como o desenho que nos ajudam em toda a sua riqueza a confirmar a riqueza, fantasia, desejos e afectos de uma criança. Destes, valorizamos o desenho da figura humana, o desenho da família e o desenho livre.

    Quando o que é aparente é ilusório, procuramos, através da avaliação psicológica, ir à descoberta do que se esconde por detrás da mascara que desde cedo usamos. Procuramos ir à procura da pessoa, ela mesma, em toda a sua conflitualidade, dualidade e zonas escondidas. Procuramos conhecer e entender a verdade da pessoa. A verdade escondida por detrás do conveniente e do interdito. Do dito e do não dito.


    Procuramos conhecer esta verdade para que o nosso trabalho seja mais autêntico e próximo da criança, jovem, em suma, da pessoa de quem cuidamos e cujo crescimento emocional pretendemos promover.



  • Grupos Psicoterapêuticos

    Psicodrama

    O Psicodrama consiste numa técnica psicoterapêutica individual realizada em grupo, em que é fundamental a delimitação física daquilo a que chamamos o palco (rectângulo com 2,5m por 2m2) centrado, em volta do qual se encontram os participantes: pacientes – jovens de ambos os sexos, cujo limite máximo são 10 participantes; e 2 psicodramatistas (1 director de grupo e 1 ego auxiliar).


    É no palco que se desenrola toda a acção – psicodramatização - que consiste num exercício/jogo em que participa o grupo ou apenas uma parte do grupo ou ainda o chamado protagonista individual. Este exercício/jogo é proposto pelo director do grupo e tem como objectivo que o jovem consiga expor e partilhar naquele palco os conflitos, as angústias e as incertezas vividas num palco interior – “o palco da mente”.


    O psicodrama surge como uma terapia com fortes indicações para os jovens, uma vez que, como se sabe, é na adolescência que o grupo e a necessidade do grupo é mais notória. No psicodrama trabalha-se toda a dinâmica inerente ao funcionamento do grupo (o líder, o bode expiatório, a submissão ao líder, a revolta, etc.) bem como os medos, as fugas (para a frente e para trás), as inibições e os sonhos de cada um. Na idade das metamorfoses, internas e externas, é bom “sentir a borboleta a sair do casulo”.



    Grupo de Pintura


    O grupo de pintura é um grupo unisexual, constituído por dois terapeutas que representam, no espaço terapêutico, as figuras materna e paterna, e por um máximo de 5 crianças, com idades compreendidas entre os 8 anos e os 11 anos. É uma terapia semanal, com a duração de 1h cada sessão.


    As crianças entram na sala, sentam-se à frente dos terapeutas para falarem do que lhes apetecer, usualmente do que consideraram mais importante durante a semana. O espaço terapêutico é constituído por uma mesa onde se misturam as tintas utilizadas nos desenhos que são afixados nos placards que estão colocados nas paredes. Cada criança coloca a folha do desenho no local que quiser. Comentam o seu desenho e o das outras crianças. De notar que cada elemento do grupo, ao longo do tempo, ocupa o seu espaço (lugar definido) e que, geralmente, na ausência do líder há uma remodelação do espaço para ocuparem esse espaço ou para o deixarem livre.


    Os terapeutas interpretam os desenhos e a dinâmica do grupo, em si, o seu funcionamento como um todo.


    Indicações: As crianças estão num período de latência. O grupo de pintura prepara as crianças para as mudanças que estão para chegar, a nível psíquico, tornando-as menos assustadoras, transformando “monstros” em “bonecos” com os quais podem brincar através do pensamento.


    Brincadeira Livre


    O grupo de brincadeiras livre é constituído por dois terapeutas que representam, no espaço, terapêutico, as figuras maternal e paterna, e por um máximo de 5 crianças, com idades compreendidas entre os 5/6 e os 9/10 anos. É uma terapia semanal, com a duração de 1h cada sessão.


    O grupo é unisexual, o que facilita a abordagem de problemáticas, entre os elementos do grupo, como a sexualidade, a rivalidade, a gressividade e todos os factores ligados à dinâmica de grupos, nomeadamente, a emergência do líder.


    O espaço terapêutico é uma sala de, aproximadamente, 14m2. Tem 5 armários com lençóis de vários tamanhos e cores, sacos de areia, 20 cubos e 3 paralelepípedos.


    As crianças entram na sala, sentam-se à frente dos terapeutas para falarem do que lhes apetecer, usualmente do que consideram importante durante a semana. Esta é a chamada fase de aquecimento. Depois podem brincar à vontade, com o material que quiserem e trabalharem em grupo ou individualmente, tendencialmente em grupo.


    Durante a brincadeira fazem emergir situações relacionadas com o nascimento, nomeadamente “a toca” (construção com cubos), ou de um período mais avançado de separação/individuação, quando constituem barreiras (construção com cubos) para que os terapeutas não os vejam. De seguida são convidados a comentarem o que fizeram e o que os outros fizeram. Os terapeutas interpretarão o desempenho individual e a acção do grupo, em cada sessão.


    Indicações e contra-indicações: é necessário que as crianças tenham atingido a capacidade de integrar o que lhes é dito pelos terapeutas. Este grupo constitui uma oportunidade para que as crianças introvertidas, voltadas para o seu mundo, entrem em contacto com o mundo externo, no designado processo de socialização e também para as crianças com as mais variadas problemáticas neuróticas. Trabalha-se no grupo, nomeadamente, o facto de deixarem de dormir com a mãe, os ciúmes com os irmãos, a rivalidade paterna e maternal...

Contacte-nos e Faça a Sua Marcação

Formulário de Contacto

Share by: